sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dilúculo

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Admiro e soletro esta inquietude, o nevoeiro da terra, o caule das rosas, a insensatez dos espinhos que perfuram a carne bran...
quinta-feira, 25 de junho de 2015

poema de comboio #72

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há qualquer coisa de errado com o andar das pessoas que me rodeiam eu estou no centro sem os meus olhos tentando perceber pelo ...
quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pétalas...

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Soletrei as pétalas da mentira, as lágrimas de sangue fingido, o ócio voraz, taciturno, denunciado pelo delírio de meus olhos, ...
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quarta-feira, 25 de março de 2015

poema de comboio #69

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as cabeças rebentam sem mestre rápidas como um comboio velozes como tudo aquilo que mostra ser muito rápido chovem elegias e elogio...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

espero...

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espero por ti… há uma calma lenta aquecendo o ar deixando coladas as pálpebras que se arrependem de abrir o peso dos corpos lentos, s...
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O poema...

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O poema… A substância que alimenta o corpo, que corrompe as águas espelhadas (outrora) beijadas e adoradas pelo seu próprio ref...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

um dia

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houve um dia uma forma uma maneira de pensar um aceitar de cabeça erguida mas aceitar houve uma falha houveram muitas e tantas outras...
domingo, 28 de dezembro de 2014

pedaço de um livro por ser

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Depois de meses de macas e máquinas, a pequena deixou-se ficar, às portas da maioridade, congelada para sempre numa concha de ingenuidade e ...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

poema de comboio #56

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olá breve comboio, breve banco pequeno momento de vida artificial, mas vida “não chegámos a tempo à paragem” nem acendemos a luz olá n...
quinta-feira, 23 de outubro de 2014

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se os olhos te pedem a lágrima e o tempo lá fora decide chover para quê negar a existência crua a terrível necessidade de entristecer a ...
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tríade

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-Eu sou o teu filho, o teu pecado. Sou a tua timidez. E a mãe recebia-o nos braços magrinhos. Não era seu filho. -Eu sou o teu fi...
segunda-feira, 6 de outubro de 2014

local

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sobre os olhos de alguém uma pedra no charco localiza-me diz-me onde corre a água sobre os olhos de alguém encharcados uma agulha es...
terça-feira, 13 de maio de 2014

Milésimo de segundo

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Milésimo de segundo, Precalço de lucidez, Interrupção de inércia, O copo derramou o seu estado fruto de embriaguez... Outro milésimo d...
domingo, 4 de maio de 2014

Ars Poética

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(Aproximações ao receituário para a gestão do medo aquando da criação) Falemos da fértil rotação da carne, da inelutável e generosa...
terça-feira, 22 de abril de 2014

DESLIZE & O POEMA (A)CORDA (ao vivo) - #4

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Deslize & O Poema (A)Corda Texto de António Ramos Rosa ("A Espessura é Branca", in Círculo Aberto) e Nuno Mangas-Viegas ( ...
sábado, 5 de abril de 2014

poema de comboio #35

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porque é que a noite acontece? aquece-me a alma como um aquecedor de halogéneo o mau génio desaparece da órbita solar restando a lua rest...
segunda-feira, 24 de março de 2014

"Steel" Life

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sábado, 22 de março de 2014

poema de comboio #31

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A sua imaginação rasgava as névoas indecisas que, diante da inteligente maldade, a sua inexperiência despregava como uma máscara casta e  l...
sexta-feira, 14 de março de 2014

Sem poesia...

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Sem poesia... As pedras de calçada soltam-se deixando a terra despida e néscia, Suas sombras aprisionadas revoltam-se perante...
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sábado, 8 de março de 2014

poema de comboio #29

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eu pensei que nada temia a chuva quando se aflige a vizinha com o barulho dos homens de lixo fazia uma gemada com as paragens do autocarro...