segunda-feira, 11 de outubro de 2010

chuva

C a i e m p e d r a s c o m o t e m p o r a l
a p a r t a m - s e n o ç õ e s d a t r a n q u i l i d a d e
e c o m o s n e r v o s p r o j e c t a d o s c o n t r a a l ó g i c a
p e r d e s - t e n a i r a
abraças o d e s c o n t r o l o
...

joao m sousa
9 do 10 de 2010

4 comentários:

  1. haha! adoro que seja desconfortável de ler e é... boa analogia imagetica com a chuva. abraço

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  2. caiem pedras como temporal / ou / caiem pedras com o temporal ... txi
    até a mim o poema me faz comichão :) ...
    outro abraço amigo cacilhas

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  3. Pois eu não vejo isso como se ritmado ao sabor da chuva. Vejo mais como um tipico acordar do amigo, que, para variar, é lento, preguiçoso (digo eu) e talvez um pouco desconfortável também. Porque é que os abraços são sempre a correr? Posso ler tudo novamente, soletrando? E saltar letra sim letra não? E reformular tudo?
    Será que não era para comentar? Já sei...falta de tabaco, minha.

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  4. os abraços são sempre a correr... mas são também a única coisa realmente una no meio do "temporal". Pode-se ler tudo novamente, trocar frases, eliminar umas e por outras, como qualquer outro texto... o caos reside sempre no texto e o seu contraponto também ... não há nada sem duas polaridades. COMENTAR! o que isto mais precisa é de comentários caro orvalho! venham eles que é da discussão que se formula mais caos e, por contraponto, mais esclarecimento! um abraço

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