quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

desenterrei-o. Nunca pensei que o fizesse... mas fiz.
Fugi do quartel perto das 22h e 30m e fui de lambreta até ao pedaço de mato onde o tinham enterrado.

tirei de dentro da terra... roubei-o do seu regresso à raiz humana... e fiz-lhe um funeral como deve ser.

ofereci diversas bebidas ao defundo, sujo de terra, limpei-lhe os beiços e deitei-o sobre um caixao improvisado, de pedras, musgo, troncos e folhas secas.

Da vontade extrema de fumar veio-me um rito fúnebro intenso... Puxei fogo ao caixao e juntei os cinco elementos da existência na queimada que o fez passar da terra para o ar.

Nunca pensei fazê-lo antes... mas fiz