terça-feira, 8 de março de 2011

De volta ao básico

No deserto que é o meu ser, na aridez que me povoa, procuro nessa infertilidade, a água para beber, a sombra do grifo que voa, a semente que me fez crescer.

Mas é estéril o meu pensamento, tão vazio e tão oco, nas suas paredes ainda pende, oscilante o meu tormento, que de tanto sei tão pouco, de algo que não se aprende.

Se de mim não sei nada, por mim tudo quero saber. Ó deserto o que me sopras ao ouvido? Como posso eu aprender se o que me dizes não faz sentido?

Estou nú, crú. Quero começar de novo. Quero sair...já aqui!
E é agora, nesta precisa hora, que me vou libertar, que vou poder dizer: Finalmente! Renasci!