No deserto que é o meu ser, na aridez que me povoa, procuro nessa infertilidade, a água para beber, a sombra do grifo que voa, a semente que me fez crescer.
Mas é estéril o meu pensamento, tão vazio e tão oco, nas suas paredes ainda pende, oscilante o meu tormento, que de tanto sei tão pouco, de algo que não se aprende.
Se de mim não sei nada, por mim tudo quero saber. Ó deserto o que me sopras ao ouvido? Como posso eu aprender se o que me dizes não faz sentido?
Estou nú, crú. Quero começar de novo. Quero sair...já aqui!
E é agora, nesta precisa hora, que me vou libertar, que vou poder dizer: Finalmente! Renasci!
não imaginava melhor estreia
ResponderEliminarpois sai homên ... que eu sairia também de bom gosto.
pode ser que noutra vida nos encontremos numa caminhada até santiago (quando noutra vida tivermos outra banda juntos)
abraço
E porque não a caminhada a Santiago ainda nesta vida? Adiei a actividade mas não a descartei.
ResponderEliminarValores mais baixos (ehehe) se sobrepuseram, a necessidade de aceitar trabalho para pagar a renda e me sustentar. :)
Podemos combinar quando encontrarmos uma altura que seja comum. Se quiseres claro.
Quanto à banda, tu és um fascizoide!! Já to tinha dito não tinha? :D Estou a brincar, gostei muito daqueles momentos na sala de ensaios e repetiria de bom grado. Tenho pena do distanciamento que aconteceu mas só espero morrer mais velhinho e essa pode ser uma bela re-experiência que poderemos de novo partilhar. Tipo eu de muletas, tu velho barrigudo, o André deputado/baterista e o Pedro com um novo "bacalhau" de dois ou três braços a fazer solos metal. Que imagem pá!! Pensa nisso!
Grande Abraço