quinta-feira, 28 de julho de 2011

Galiza (II)

Os rios, os montes e as serras
roubadas p'lo betão armado
E os gritos negros no céu
e as manchas sangrentas no mar
são orgulho da sociedade moderna.
A cunha de uma moeda, única,
a árvore de longa idade
Galiza, roubada, violada, transformada
Sem barreiras de terra ou de flores
Sem defesas seus ecos de revolta.

1 comentário:

  1. e as vozes dos poetas ainda não são espuma de ondas breves... são antes a turbulência das próprias ondas, o seu motor gerador... a sua agitação primeira e última! abraços amigo

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