Como podeis vós julgar-me,
se em vossos corações impera a falsidade.
Como podeis vós de antemão condenar-me,
se é de sombras feita a minha verdade.
Sugai o meu sangue! ó espíritos presos.
Atentai que sois vós meros servos,
daquilo que a mim me libertou,
e a vós condenou.
Ó sociedade dos infelizes, pobres árvores sem raízes,
fazei troça de mim antes do meu partir,
para que vossos olhos ainda me vejam a sorrir.
Lembrai-vos de hoje com saudade,
como uma festa mansa no coração.
Recordai-vos que onde hoje vedes maldade,
será amanhã a vossa maior gratidão.
venham infelizes do mundo inteiro que motivem poemas destes... muito bom
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