sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Despertares...

Dos ovários da manhã
arranco a raíz a que me seguro
para que possas despertar
sem arames nesses membros...
- que invento para ocasiões de vício -.
A tensão baixa de cair na calçada
à porta do disfarce
-hesitação habitual de quem
de raiva-a-raiva, extinto -
demora-se por defeito
na ferrugem do prematuro movimento
- primeiro grito anterior ao susto -.
Indecido-me por insensatez dialética,
conflito que de extremos sabe a face,
que de respirar prova mares
- oblíquos, opacos, outros... -.
A invenção de novos dias
traz no bolso pequenos ossos...
desequilibrios que o real
se esqueceu de estudar.

Agora que acordaste, digo-te "bom dia!"
Se ao menos me pudesses ver...

1 comentário:

  1. "Indecido-me por insensatez dialética"...quando te decides...os olhos riem e dizem-te bom dia ao coração!

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