domingo, 16 de janeiro de 2011

a noite...outra...noite

A noite é o exílio da alma.
Perdem-se horas e a respiração é ao ritmo das estrelas.
Brisa azul escura, universo iluminado do outro lado do tempo.
Olho para lá da estrada de pó, projecto luz, o mar ruge e bate palmas.
A noite é o exílio da estória.
Perde-se o corpo e dançam os pés sem ritmo, sem cadência.
Brisa a clarear no fogo bailarino aos saltos no horizonte.
Olho para lá de mim, universo de vidas na busca eterna de ser.
A noite sou eu até amanhecer.
Cáceres. 9 de Janeiro
V

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