"demasiado negro para ser verdadeiro"...
cru
e demasiado primitivo para ser falso!
“[fala] diz...” diz quando eu for...
“cansas-te?”
E quem estará do teu lado quando no cansaço o vazio te abraçar?
E como se fosse outra coisa qualquer ainda respiras palavras no meu ombro vermelho!? Rasgas a pele e a noite também... e quem me sustem perante um cansaço maior que ninguém suspeita quando vem.... ó noite maior tu cansas-me!
“descansa [deita-te]”, permaneço deitado numa almofada sem fada até que chegues... e tu que dizes se eu não estiver, nem quando sentido houver,
ri-te ainda mais alto para mim,
“no meio de tanta pessoa” ecoa, ecoa como uma inspiração sôfrega a tua ausência, não voltaste,
e com o tempo
“perdes a essência” e não voltarás...
...“para me confirmar o regresso” crava-me no peito as lâminas da verdade...
...e deixa-me respirar o ar da noite “como se a manhã tivesse caído”...
estou estupefacto ...
ResponderEliminar!
mestre do palavreado!
arriba com as contaminações!
abraço