desencanto do baú um dos poemas que gerou toda esta vontade imensa de escrever para ninguém, para um enorme nada, e para todos vocês também. O último de uma série chamada porque do álcool, de 2010. os últimos não são sempre os primeiros, isso é treta, mas são sempre prova de que uma destruição prevê automáticamente algo novo que nasce. sementes do caos... venham concluir esta coisa
VI – deus… (Conclusão)
Encontrei no céu,
um feixe de respostas.
Olhei-o junto às estrelas.
um feixe de respostas.
Olhei-o junto às estrelas.
Mantive o olhar,
e a cabeça erguida.
Um deus cuspiu-me na testa,
afastando-me a solução.
e a cabeça erguida.
Um deus cuspiu-me na testa,
afastando-me a solução.
*
João Mendes de Sousa
Fevereiro de 2010,
Montemor-o-Novo
Sem comentários:
Enviar um comentário