há uma calma lenta
aquecendo o ar
deixando coladas as pálpebras
que se arrependem de abrir
o peso dos corpos
lentos, sobre as folhas
dos meus braços
ramos que se estendem
para além da cama,
deixa-se derreter
espero por ti…
não sei que horas são
nem porque não as sei
ou porque não sei saber
espero por mim…
eu serei quem falta:
o tempo passa e vou deixando
para trás as letras
as horas
os olhos
o calor
não sei
Gostei, meu caro. Mínimo. Forte. Directo àquilo que se espera: tudo e nada.
ResponderEliminarEntão era este :) Obrigado companheiro ... cá espero mais coisas tuas.
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